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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Livro 2/100 Gente Singular - Manuel Teixeira Gomes
Gente Singular – parece querer provocar um sucessivo confronto com uma realidade de forma caricatural, reduz ao cômico quaisquer mancha de idealismo. A ironia, de forma quase comediante, casada com um elástico poder descritivo, atribui a Gente Singular um lugar de relevo nas obras do início do século XX.
O título referi-se a pessoas únicas de sentido raro, singular), Gente Singular não só tem um certo ar histórico, mas humorístico, mostrando a forma de ser único de um povo.
Manuel Teixeira Gomes nasceu em Portimão em 1862, mas estudou em Coimbra, onde deixou o curso de Medicina para se dedicar à vida boémia e literária. Filho de um comerciante abastado, conhece o Mundo a trabalhar na empresa de exportação de frutos secos do pai, desenvolvendo o gosto pelas artes.
Da sua obra literária constam livros como "Cartas sem Moral Nenhuma" (1904), "Agosto Azul" (1904), "Sabrina Freire" (1905), "Desenhos e Anedotas de João de Deus" (1907), "Gente Singular" (1909), "Cartas a Columbano" (1932), "Novelas Eróticas" (1935), "Regressos" (1935) ou "Carnaval Literário" (1938).
Teixeira Gomes foi o sétimo Presidente da República, cargo que exerceu entre 1923 e 1925, ano em que resignou ao cargo e se auto-exilou em Bougie (Argélia francesa), onde morreu em 1941.
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